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Mostrando postagens de maio, 2019

The Room: sonhos, amizade e o sucesso no desastre

Tommy Wiseau em "The Room" The Room é constantemente citado como um dos piores filmes já feitos. Com um orçamento de 6 milhões de dólares e uma bilheteria de apenas 1.800, ele entra para a lista dos maiores fracassos do cinema de todos os tempos. Porém, desde o seu lançamento, em 2003, ele se tornou um ícone dos filmes cults, sendo re-assistido milhares de vezes em sessões de meia-noite. O que leva isso acontecer? Afinal de contas, há muitos filmes bons que assistimos apenas uma vez, enquanto que, The Room, sendo inegavelmente ruim, é assistido várias vezes. O que nos faz assistir um filme como esse? O Artista do Desastre Tommy Wiseau sempre foi um homem misterioso, nunca revelando de onde ele era, qual a sua idade ou como possuía tanto dinheiro. E essa pessoa completamente envolta de segredos chamou a atenção de Greg Sestero, um estudante de teatro da mesma turma de Tommy. Eles desenvolveram uma estranha amizade por causa do cinema e, em um lampejo, eles resolvem, j

A redenção em Magic: the Gathering

Descanse em Paz Magic: the Gathering é o avô dos TCG ( trading card game, ou jogo de colecionar cartas), lançado no ano de 1993, conquistou uma legião de fãs. Ele caiu na graça dos jogadores por ter inúmeros jeitos de se jogar, agradando o jogador casual e o competitivo. Mas outra coisa que chamava muita atenção era a sua complexa história, cheia de personagens marcantes, reviravoltas e bons momentos. Hoje eu quero falar de um planeswalker (são os personagens principais, que podem viajar entro os planos) que saiu de um personagem bem mais ou menos para um dos meus favoritos: Gideon Jura. Um delinquente chamado Kytheon Jura Kytheon nasceu no plano de Theros, um lugar governado por deuses que regiam tudo. Ele era um garoto pobre, que perdera a mãe muito cedo e não conhecia seu pai. Apesar de criança, Kytheon já possuía um forte senso de justiça. Reunindo-se com uma gangue, eles saqueavam comida dos comércios mais ricos para distribuir para os pobres. Ele era um guerreiro nat

A complexa simplicidade de "The Stanley Parable"

The Stanley Parable Walk-simulator Hoje em dia há milhares de jogos, de inúmeros gêneros diferentes, que agradam tanto os mais casuais jogadores, quanto aos mais " harcode". No meio desse universo quase que infinito de jogos, os que mais chamam a minha atenção são os famosos " walk-simulator", ou simulador de andar. Eles possuem esse nome por terem uma mecânica simples e até mesmo arcaica, a de mover e interagir. Aqui, o jogador não luta, não faz acrobacias para pular de plataforma em plataforma ou saí correndo para chegar mais rápido. Ao invés disso, somos agraciados com personagens que apenas andam e interagem com o ambiente a sua volta. Mas o que um jogo desse pode ter de tão especial assim, para chamar tanta atenção? Uma narrativa bem construída que nos prende do início ao fim. Os jogos de nicho até possuem um certo grau de narrativa, muitos deles são bem complexos nesse quesito, mas nem de longe esse é o foco. Como são feitos para serem vendidos em